A Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou nesta segunda-feira o nível de alerta para a gripe suína de grau 3 para 4 ( em uma escala que vai até 6 ) o que significa que o órgão considera que o risco de uma pandemia é ainda maior agora.
O diretor-geral-assistente da OMS, Keiji Fukuda, afirmou que o aumento no nível de alerta sinaliza "um passo significativo em direção de uma pandemia de gripe", mas ressaltou "que ainda não atingimos este ponto". "Em outras palavras, neste momento achamos que demos um passo nesta direção (de uma pandemia), mas uma pandemia não é considerada inevitável", afirmou Fukuda. A decisão da OMS de aumentar o nível de alerta para 4 foi tomada após uma reunião de emergência de especialistas, que foi antecipada em um dia por causa de preocupações com o aumento do surto. O nível de alerta grau 4 sinaliza que o vírus está mostrando a capacidade de ser transmitido entre humanos, com a possibilidade de causar surtos em níveis comunitários. Segundo Fukuda, o vírus se alastrou muito, o que tornou a contenção do surto uma opção inviável. De acordo com ele, os países devem se concentrar em medidas para proteger suas populações. A Dra. Priscila Gomes autora de vários textos sobre esta virose, escrevera vários textos nestes sites sobre o assunto. Ela também é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.
É uma doença respiratória que atingindo porcos é causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O atual surto, que teve início na América do Norte, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa. Os sintomas da gripe suína em humanos parecem ser semelhantes aos produzidos por gripes comuns, sazonais. Esses sintomas incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, sensação de frio e fadiga. A maioria dos casos registrados até agora no mundo parecem ser brandos, mas no México foram registradas várias mortes. Ao cuidar de uma pessoa gripada, o uso de máscara cobrindo o nariz e a boca diminui o risco de transmissão. Ainda não há casos comprovados no Brasil. Dr. Carlos Henrique Castro (CREMEB7301). Que também é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.
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