sábado, 12 de dezembro de 2009

Pesquisa aponta que 93% dos focos do mosquito transmissor estão nas residências.




Comunidades no combate à dengue.

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Escrito por Val Sales - valsales@pagina20.com.br  
11-Dez-2009


Pesquisa aponta que 93% dos focos do mosquito transmissor estão nas residências e o restante, no lixo domésticodengue_agente_3_rs_.jpgDados da Vigilância Epidemiológica e Ambiental de Rio Branco apontam que 93% dos focos do mosquito aedes aegypti, o transmissor da dengue, são encontrados nas residências e o restante no lixo doméstico. A identificação desse fator de risco coloca as comunidades em alerta e deixa explícita a necessidade de todos envolverem no trabalho de combate à doença.
A afirmação é feita pelo diretor do órgão na capital, Geosafá César. Segundo ele, a prefeitura está fazendo a sua parte, mas os resultados positivos somente serão alcançados a partir do compromisso e envolvimento dos moradores. “Os criadouros do mosquito estão nos tanques, barris e caixas d’água das residências. A outra parte é encontrada em sacolas, tampas de garrafas e outros detritos nos quintais”, frisa o diretor.
Ele faz questão de ressaltar que a prefeitura vem realizando o trabalho de prevenção da dengue por meio do combate ao mosquito transmissor, mas que o fato de os focos estarem no interior das casas e quintais é um diferencial que dificulta o acesso e requer uma tomada de atitude dos próprios moradores. A prefeitura, de acordo com Geosafá,  mantém seis equipes trabalhando de segunda a sexta-feira na retirada de entulhos e um grupo de plantão aos sábados.
“Esse pessoal conta com o reforço de 40 caçambas e 16 retroescavadeiras, mas o equipamento não entra nas residências e quintais. É preciso que a população se envolva e assuma o compromisso de trabalhar em conjunto. Se houver parceria os resultados serão mais rápidos e eficazes”, enfatiza.
O mosquito da dengue tem algumas características especiais. Ele é escuro e rajado de branco. É menor que o pernilongo comum (muriçoca), tem por hábito picar durante o dia e se desenvolve em água parada e limpa. A única maneira de evitar a doença é não deixá-lo crescer, motivo pelo qual os especialistas em saúde pública alertam que é preciso acabar com os criadouros onde o Aedes aegypti se desenvolve.

Dicas de segurança contra o Aedes aegypti


- Caixas d’água, poços, tambores, cisternas e outros  depósitos  de  água  devem estar sempre bem tampados.
- Não deixar  acumular  água em  pratos  de vasos de plantas e xaxins. Ao lavá-los, usar pano ou bucha para eliminar por completo os ovos do mosquito.
- Garrafas  vazias  devem  ser guardadas de cabeça  para  baixo. Copos  descartáveis, tampinhas  de  garrafas,  latas e tudo o que acumula água deve ser  jogado no lixo.
- Cuidado  também  com  pneus jogados no quintal.  Eles  podem  acumular  água  da chuva e  tornar-se  um  dos  lugares preferidos pelo Aedes Aegypti
- Lavar os bebedouros de aves e animais com uma escova ou bucha e troque a água uma vez por semana
- Limpar as calhas e a laje da casa. A água   deve estar sempre tratada. (fonte de pesquisa: www.sar2.org.br/dengue.htm).



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