Estadiamento
das doenças hepáticas difusas.
A
elastografia hepática associada a ultrassonografia e ao estudo Doppler colorido
pode facilitar o acompanhamento das doenças hepáticas crônicas e difusas.
As doenças metabólicas
hereditárias ou não. Os erros inatos do metabolismo. A Síndrome metabólica, hemocromatose
e a esteatose hepática é um novo e grande problema a ser resolvido. A procura
de uma alternativa para o diagnostico e
o desafio. Um dos achados mais freqüentes na ecografia abdominal é a alteração
da ecotextura hepática. Esta alteração pode ser classificada ante as hiper-refringências,
ou seja, com um aumento ou redução da refringência, mais comumente sendo
encontradas alterações relacionadas ao aumento da ecogenicidade. Dentre as
patologias associadas a alterações da ecogenicidade hepática, ela esta incluída.
O Doppler é outro método consagrado dentro do ambiente ecográfico, buscando
caracterizar os fluxos vasculares venosos e arteriais nos casos de esteatose.
Segundo vários autores a doença hepática gordurosa não alcoólica além da
esteatose, pode evoluir de esteatose hepática,
fibrose e finalmente cirrose. O que se espera dos exames de imagem é a
definição, de maneira não invasiva, do estadiamento. A ultrassonografia é a
ferramenta diagnóstica mais utilizada para avaliação inicial de alterações
parenquimatosas hepáticas. O aumento da ecogenicidade do parênquima hepático, a
atenuação do feixe acústico posterior e o Doppler, estão bem estabelecidos. Os
diferentes graus de esteatose podem ser determinados pela biópsia, mas que é um
método invasivo, que deve ser deixado para o final. Por que não antes pensar na
elastografia ultrassonografica? Elastografia
que usa ondas sonoras para interrogar as propriedades mecânicas de rigidez do
tecido. A imagem virtual ou qualitativa é mais precisa em capturar o mapa de
elasticidade tecidual. Que foi obtido com um simples impulso compressivo feito
pelo próprio transdutor, rápido e quantificável, reproduzindo a imagem de forma
similar todas às vezes, permitindo uma melhor qualidade e definição de imagem,
além de dar maior segurança diagnóstica. A elastografia virtual, portanto é
utilizada para detectar e quantificar a presença de gordura, ferro e fibrose na
região hepatoesplênica. O
acompanhamento do grau da fibrose hepática e suas conseqüências poderão ser
efetuados por meio da elastografia hepática associada à ultrassonografia e
estudo Doppler. A irrigação sanguínea e os demais aspectos do comprometimento
do fígado serão avaliados de imediato, levando a um estadiamento completo da
gravidade e sua progressão nos exames evolutivos. Quanto mais fibrose no
fígado, mais duro ele estará e menos elástico. Portanto quanto mais rígido o
tecido, menos elástico, ou seja, quantificando a fibrose. Um caminho na
tentativa a prevenção da cirrose e diminuir a incidência de CHC.
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