quinta-feira, 26 de abril de 2012

Elastografia & Doenças hepáticas difusas.


Estadiamento das doenças hepáticas difusas.


A elastografia hepática associada a ultrassonografia e ao estudo Doppler colorido pode facilitar o acompanhamento das doenças hepáticas crônicas e difusas.


As doenças metabólicas hereditárias ou não. Os erros inatos do metabolismo. A Síndrome metabólica, hemocromatose e a esteatose hepática é um novo e grande problema a ser resolvido. A procura de uma  alternativa para o diagnostico e o desafio. Um dos achados mais freqüentes na ecografia abdominal é a alteração da ecotextura hepática. Esta alteração pode ser classificada ante as hiper-refringências, ou seja, com um aumento ou redução da refringência, mais comumente sendo encontradas alterações relacionadas ao aumento da ecogenicidade. Dentre as patologias associadas a alterações da ecogenicidade hepática, ela esta incluída. O Doppler é outro método consagrado dentro do ambiente ecográfico, buscando caracterizar os fluxos vasculares venosos e arteriais nos casos de esteatose. Segundo vários autores a doença hepática gordurosa não alcoólica além da esteatose, pode evoluir  de esteatose hepática, fibrose e finalmente cirrose. O que se espera dos exames de imagem é a definição, de maneira não invasiva, do estadiamento. A ultrassonografia é a ferramenta diagnóstica mais utilizada para avaliação inicial de alterações parenquimatosas hepáticas. O aumento da ecogenicidade do parênquima hepático, a atenuação do feixe acústico posterior e o Doppler, estão bem estabelecidos. Os diferentes graus de esteatose podem ser determinados pela biópsia, mas que é um método invasivo, que deve ser deixado para o final. Por que não antes pensar na elastografia ultrassonografica?  Elastografia que usa ondas sonoras para interrogar as propriedades mecânicas de rigidez do tecido. A imagem virtual ou qualitativa é mais precisa em capturar o mapa de elasticidade tecidual. Que foi obtido com um simples impulso compressivo feito pelo próprio transdutor, rápido e quantificável, reproduzindo a imagem de forma similar todas às vezes, permitindo uma melhor qualidade e definição de imagem, além de dar maior segurança diagnóstica. A elastografia virtual, portanto é utilizada para detectar e quantificar a presença de gordura, ferro e fibrose na região hepatoesplênica. O acompanhamento do grau da fibrose hepática e suas conseqüências poderão ser efetuados por meio da elastografia hepática associada à ultrassonografia e estudo Doppler. A irrigação sanguínea e os demais aspectos do comprometimento do fígado serão avaliados de imediato, levando a um estadiamento completo da gravidade e sua progressão nos exames evolutivos. Quanto mais fibrose no fígado, mais duro ele estará e menos elástico. Portanto quanto mais rígido o tecido, menos elástico, ou seja, quantificando a fibrose. Um caminho na tentativa a prevenção da cirrose e diminuir a incidência de CHC.

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