Amigos e amigas do
blog, vejam a notícia abaixo publicada pela oficial Agência Brasil.
Pergunto: por que
médicos de CUBA? Ou, melhor: por que SÓ médicos de Cuba???
A Europa vive uma
crise brutal. Há médicos querendo emigrar em vários países, inclusive na
Espanha, país muitíssimo mais adiantado do que Cuba, ou em Portugal, para não
mencionar outros de idiomas mais distantes do português.
Estarei paranoico
se julgar que Cuba tem outros interesses — interesses políticos,
ideológicos, doutrinários, estratégicos — ao enviar esse exército de
profissionais para cá? Todos devidamente educados sob a feroz ditadura dos
irmãos Castro?
Vejam o que
aconteceu na Venezuela. Perguntem para conhecidos de lá, ou para amigos que lá
estiveram. Pesquisem em fontes imparciais e constatem o papel doutrinador que
muitos desses médicos exerceram — em favor do chavismo e do maluco “socialismo
do século XXI” — justamente nas comunidades mais carentes e com menos nível de
informação.
Muito bom que
nosso governo pretenda ter médicos em regiões carentes, uma vez que,
embora com número de profissonais suficientes para atender a população, nossos
médicos preferem se concentrar em grandes regiões urbanas e relutam trabalhar
em localidades sem infraestrutura — justamente as mais carentes dos serviços
deles.
Mas pergunto de
novo: por que SÓ de Cuba?
Leiam e julguem
vocês mesmos — e atenção para “o excelente intercâmbio de ideias” que está
ocorrendo entre os dois governos:
Renata Giraldi —
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os
governos do Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização Pan-Americana da
Saúde, estão acertando como será a vinda de 6 mil médicos cubanos para
trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes.
Os detalhes
estão em negociação. Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e
o cubano Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, anunciaram hoje (6) a parceria.
Patriota e
Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se será definitivo ou
provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de profissionais
brasileiros na área de saúde atuando nas áreas carentes do país, daí a
articulação com Cuba.
“Estamos nos
organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit
de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem
grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico”, disse ele.
As
negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi iniciada pela
presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, quando visitou Havana, a
capital cubana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção de
medicamentos e mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil,
para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
“Cuba tem uma
proficiência grande na área de medicina, farmacêutica e de biotecnologia. O
Brasil está examinando a possibilidade de acolher médicos por intermédio de
conversas que envolvem a Organização Pan-Americana de Saúde, e está se pensando
em algo em torno de 6 mil ou pouco mais”, destacou Patriota.
Segundo o
chanceler brasileiro, as negociações estão em curso, mas a ideia é que os
profissionais cubanos atuem nas áreas mais carentes do Brasil. “Ainda estamos
finalizando os entendimentos para que eles possam desempenhar sua atividade
profissional no Brasil, no sentido de dar atendimento a regiões particularmente
carentes no Brasil”, disse.
A visita do
chanceler de Cuba ocorre no momento em que o presidente cubano, Raúl Castro,
implementa mudanças no país, promovendo a abertura econômica e avanços na área
social. Segundo Bruno Rodríguez, a parceria com o Brasil é intensa
principalmente nas áreas econômica, social e turística. “Há um excelente
intercâmbio de ideias”, disse o cubano.
O comércio entre
Brasil e Cuba aumentou mais de sete vezes no período de 2003 a 2012, segundo o
Ministério das Relações Exteriores. De 2010 a 2012, as exportações brasileiras
para Cuba cresceram 36,9%. No ano passado, o comércio bilateral alcançou o
recorde de US$ 661,6 milhões.
Tags: Antonio Patriota, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, chanceleres, Cuba,doutrinação, interesses estratégicos, interesses ideológicos, interesses políticos, médicos, regiões carentes, Venezuela
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