Patriota e Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se
será definitivo ou provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de
profissionais brasileiros na área de saúde atuando nas áreas carentes do país,
daí a articulação com Cuba.
“Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui,
em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma
cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico”,
disse ele.
As negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi
iniciada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, quando visitou
Havana, a capital cubana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção
de medicamentos e mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil,
para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
“Cuba tem uma proficiência grande na área de medicina, farmacêutica e de
biotecnologia. O Brasil está examinando a possibilidade de acolher médicos por
intermédio de conversas que envolvem a Organização Pan-Americana de Saúde, e
está se pensando em algo em torno de seis mil ou pouco mais”, destacou
Patriota.
Leia também
Segundo o chanceler brasileiro, as negociações estão em curso, mas a
ideia é que os profissionais cubanos atuem nas áreas mais carentes do Brasil.
“Ainda estamos finalizando os entendimentos para que eles possam desempenhar
sua atividade profissional no Brasil, no sentido de dar atendimento a regiões
particularmente carentes no Brasil”, disse.
A visita do chanceler de Cuba ocorre no momento em que o presidente
cubano, Raúl Castro, implementa mudanças no país, promovendo a abertura
econômica e avanços na área social. Segundo Bruno Rodríguez, a parceria com o
Brasil é intensa principalmente nas áreas econômica, social e turística. “Há um
excelente intercâmbio de ideias”, disse o cubano.
O comércio entre Brasil e Cuba aumentou mais de sete vezes no período de
2003 a 2012, segundo o Ministério das Relações Exteriores. De 2010 a 2012, as
exportações brasileiras para Cuba cresceram 36,9%. No ano passado, o comércio
bilateral alcançou o recorde de US$ 661,6 milhões.
Eu concordo desde que os médicos cubanos, que são meus
queridos amigos, tenham o CRM de Brasília. Para que possam atender
exclusivamente a presidência da republica, o congresso nacional e os seus
parentes. Afinal temos de nós preocuparmos com a saúde em primeiro lugar dos
nossos dirigentes maiores.
Já para nossos governantes maiores em Brasília, eis
a solução:
Eu concordo desde
que os médicos cubanos, que são meus queridos amigos, tenham o CRM de Brasília.
Para que possam atender exclusivamente a presidência da republica, o congresso
nacional e os seus parentes. Afinal temos de nós preocuparmos com a saúde em primeiro
lugar dos nossos dirigentes maiores.
Saúde - 06/05/2013 16h11
Atualizado em 06/05/2013 19h34
Brasil trará
seis mil médicos cubanos para atender moradores de áreas carentes
Conforme
chanceler brasileiro há déficit de profissionais brasileiros nestas áreas.
Agência Brasil.
Novo Hamburgo - Os governos do Brasil e de Cuba, com o
apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, estão acertando como será a vinda
de seis mil médicos cubanos que atuarão nas regiões brasileiras mais carentes.
Os ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e o cubano Bruno
Eduardo Rodríguez Parrilla, anunciaram hoje (6) a parceria.
Patriota e Rodríguez não informaram como será a
concessão de visto – se será definitivo ou provisório. Segundo o chanceler
brasileiro, há um déficit de profissionais brasileiros na área de saúde atuando
nas áreas carentes do país, daí a articulação com Cuba. “Estamos nos
organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit
de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem
grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico”, disse ele.
As negociações para o envio dos médicos cubanos
para o Brasil foi iniciada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2012,
quando visitou a capital cubana, Havana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta
para a produção de medicamentos e mencionou a ampliação do envio de médicos
cubanos ao Brasil, para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
“Cuba tem uma proficiência grande na área de medicina,
farmacêutica e de biotecnologia. O Brasil está examinando a possibilidade de
acolher médicos por intermédio de conversas que envolvem a Organização
Pan-Americana de Saúde, e está se pensando em algo em torno de 6 mil ou pouco
mais”, destacou Patriota.
Segundo o chanceler brasileiro, as negociações
estão em curso, mas a ideia é que os profissionais cubanos atuem nas áreas mais
carentes do Brasil. “Ainda estamos finalizando os entendimentos para que eles
possam desempenhar sua atividade profissional no Brasil, no sentido de dar
atendimento a regiões particularmente carentes no Brasil”, disse.
6/05/2013
Governos do Brasil e de Cuba fecham parceria, mas
Conselho Federal de Medicina repudia acordo através de comunicado. Entidade
ameaça tomar medidas cabíveis na Justiça. Os governos do Brasil e de Cuba, com
o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, estão acertando como serão a
vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais
carentes. Os detalhes estão em negociação. O ministro das Relações Exteriores,
Antônio Patriota, e o cubano Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, anunciaram ontem
a parceria.
Patriota e Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se
será definitivo ou provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de
profissionais brasileiros na área de saúde atuando nas áreas carentes do País,
daí a articulação com Cuba.
“Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui,
em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma
cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico”,
disse ele. As negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi
iniciada pela presidente Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, quando visitou
Havana, a capital cubana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção
de medicamentos e mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil,
para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS). “Cuba tem
uma proficiência grande na área de medicina, farmacêutica e de biotecnologia. O
Brasil está examinando a possibilidade de acolher médicos por intermédio de
conversas que envolvem a Organização Pan-Americana de Saúde, e está se pensando
em algo em torno de 6 mil ou pouco mais”, destacou Patriota. Segundo o
chanceler brasileiro, as negociações estão em curso, mas a ideia é que os
profissionais cubanos atuem nas áreas mais carentes do Brasil.
Porque não atender os nossos governantes maiores,
como o ministro e a sua família?
“Ainda estamos finalizando os entendimentos para que eles possam
desempenhar sua atividade profissional no Brasil, no sentido de dar atendimento
a regiões particularmente carentes no Brasil”, disse.
A visita do chanceler de Cuba ocorre no momento em que o presidente
cubano, Raúl Castro, implementa mudanças no país, promovendo a abertura
econômica e avanços na área social. Segundo Bruno Rodríguez, a parceria com o
Brasil é intensa, principalmente nas áreas econômica, social e turística.
O comércio entre Brasil e Cuba aumentou mais de sete vezes no período de
2003 a 2012, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
Questionamento – O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou,
nesta segunda-feira uma nota repudiando o acordo entre Brasil e Cuba, que prevê
a vinda de 6 mil médicos cubanos para atuar em regiões carentes do país. Além
de questionar a qualidade dos médicos estrangeiros, a entidade põe em dúvida as
reais intenções do governo brasileiro com a medida.
“O Conselho Federal de Medicina condena veemente qualquer iniciativa que
proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros
com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação.
Medidas neste sentido ferem a lei, configuram uma pseudoassistência com maiores
riscos para a população e, por isso, além de temporários, são temerários por se
caracterizarem como programas político-eleitorais”, diz a nota.
A entidade ainda propõe a criação de uma carreira de Estado para médicos
do Sistema Único de Saúde (SUS), para suprir a falta de profissionais na rede e
reivindica mais recursos para o setor, “um mínimo de 10% da receita bruta da
União”.
Ainda de acordo com a nota, o CFM diz que, juntamente com os Conselhos
Regionais de Medicina, “envidarão todos os esforços possíveis e necessários,
inclusive as medidas jurídicas cabíveis, para assegurar o Estado Democrático de
Direito no país, com base na dignidade humana”.
Postado
em: 7 mai 2013 às 10:57
Seis mil
médicos cubanos vão atender em regiões carentes do Brasil. Acordo, anunciado
pelos ministros de Relações Exteriores dos dois países, tem apoio da
Organização Pan-Americana de Saúde
Os governos do
Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, estão
acertando como será a vinda de seis mil médicos cubanos para trabalharem nas
regiões brasileiras mais carentes. Os detalhes estão em negociação. Os
ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o cubano Bruno Eduardo
Rodríguez Parrilla, anunciaram ontem (6) a parceria.
Patriota e
Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se será definitivo ou
provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de profissionais
brasileiros na área de saúde atuando nas áreas carentes do país, daí a
articulação com Cuba.
“Estamos nos
organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit
de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem
grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico”, disse ele.
As negociações
para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi iniciada pela presidenta
Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, quando visitou Havana, a capital cubana.
Ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção de medicamentos e
mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil, para apoiar o
atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
“Cuba tem uma
proficiência grande na área de medicina, farmacêutica e de biotecnologia. O
Brasil está examinando a possibilidade de acolher médicos por intermédio de
conversas que envolvem a Organização Pan-Americana de Saúde, e está se pensando
em algo em torno de seis mil ou pouco mais”, destacou Patriota.
Leia também:
Segundo o
chanceler brasileiro, as negociações estão em curso, mas a ideia é que os
profissionais cubanos atuem nas áreas mais carentes do Brasil. “Ainda estamos
finalizando os entendimentos para que eles possam desempenhar sua atividade
profissional no Brasil, no sentido de dar atendimento a regiões particularmente
carentes no Brasil”, disse.
A visita do
chanceler de Cuba ocorre no momento em que o presidente cubano, Raúl Castro,
implementa mudanças no país, promovendo a abertura econômica e avanços na área
social. Segundo Bruno Rodríguez, a parceria com o Brasil é intensa
principalmente nas áreas econômica, social e turística. “Há um excelente
intercâmbio de ideias”, disse o cubano.
O comércio
entre Brasil e Cuba aumentou mais de sete vezes no período de 2003 a 2012,
segundo o Ministério das Relações Exteriores. De 2010 a 2012, as exportações
brasileiras para Cuba cresceram 36,9%. No ano passado, o comércio bilateral
alcançou o recorde de US$ 661,6 milhões.
Eu concordo desde
que os médicos cubanos, que são meus queridos amigos, tenham o CRM de Brasília.
Para que possam atender exclusivamente a presidência da republica, o congresso
nacional e os seus parentes. Afinal temos de nós preocuparmos com a saúde, em
primeiro lugar, dos nossos dirigentes maiores.
06/05/2013
Amigos e amigas do
blog, vejam a notícia abaixo publicada pela oficial Agência Brasil.
Pergunto: por que
médicos de CUBA? Ou, melhor: por que SÓ médicos de Cuba???
A Europa vive uma
crise brutal. Há médicos querendo emigrar em vários países, inclusive na
Espanha, país muitíssimo mais adiantado do que Cuba, ou em Portugal, para não
mencionar outros de idiomas mais distantes do português.
Estarei paranoico
se julgar que Cuba tem outros interesses — interesses políticos,
ideológicos, doutrinários, estratégicos — ao enviar esse exército de
profissionais para cá? Todos devidamente educados sob a feroz ditadura dos
irmãos Castro?
Vejam o que
aconteceu na Venezuela. Perguntem para conhecidos de lá, ou para amigos que lá
estiveram. Pesquisem em fontes imparciais e constatem o papel doutrinador que
muitos desses médicos exerceram — em favor do chavismo e do maluco “socialismo
do século XXI” — justamente nas comunidades mais carentes e com menos nível de
informação.
Muito bom que
nosso governo pretenda ter médicos em regiões carentes, uma vez que,
embora com número de profissonais suficientes para atender a população, nossos
médicos preferem se concentrar em grandes regiões urbanas e relutam trabalhar
em localidades sem infraestrutura — justamente as mais carentes dos serviços
deles.
Mas pergunto de
novo: por que SÓ de Cuba?
Leiam e julguem
vocês mesmos — e atenção para “o excelente intercâmbio de ideias” que está
ocorrendo entre os dois governos:
Renata Giraldi —
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os
governos do Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização Pan-Americana da
Saúde, estão acertando como será a vinda de 6 mil médicos cubanos para
trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes.
Os detalhes
estão em negociação. Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e
o cubano Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, anunciaram hoje (6) a parceria.
Patriota e
Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se será definitivo ou
provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de profissionais
brasileiros na área de saúde atuando nas áreas carentes do país, daí a
articulação com Cuba.
“Estamos nos
organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit
de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem
grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico”, disse ele.
As
negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi iniciada pela
presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, quando visitou Havana, a
capital cubana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção de
medicamentos e mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil,
para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
“Cuba tem uma
proficiência grande na área de medicina, farmacêutica e de biotecnologia. O
Brasil está examinando a possibilidade de acolher médicos por intermédio de
conversas que envolvem a Organização Pan-Americana de Saúde, e está se pensando
em algo em torno de 6 mil ou pouco mais”, destacou Patriota.
Segundo o
chanceler brasileiro, as negociações estão em curso, mas a ideia é que os
profissionais cubanos atuem nas áreas mais carentes do Brasil. “Ainda estamos
finalizando os entendimentos para que eles possam desempenhar sua atividade
profissional no Brasil, no sentido de dar atendimento a regiões particularmente
carentes no Brasil”, disse.
A visita do
chanceler de Cuba ocorre no momento em que o presidente cubano, Raúl Castro,
implementa mudanças no país, promovendo a abertura econômica e avanços na área
social. Segundo Bruno Rodríguez, a parceria com o Brasil é intensa
principalmente nas áreas econômica, social e turística. “Há um excelente
intercâmbio de ideias”, disse o cubano.
O comércio entre
Brasil e Cuba aumentou mais de sete vezes no período de 2003 a 2012, segundo o
Ministério das Relações Exteriores. De 2010 a 2012, as exportações brasileiras
para Cuba cresceram 36,9%. No ano passado, o comércio bilateral alcançou o
recorde de US$ 661,6 milhões.
Tags: Antonio Patriota, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, chanceleres, Cuba,doutrinação, interesses estratégicos, interesses ideológicos, interesses políticos, médicos, regiões carentes, Venezuela
Governo Federal
deve liberar CRM provisório para médicos estrangeiros atuarem no Brasil
O Ministério da
Saúde criou o Programa de Valorização da Atenção Básica de Saúde (Provab) para
que os médicos possam atuar nas áreas mais carentes dos Estados e municípios
BRASÍLIA
(SUCURSAL), 07 de Fevereiro de 2013.
Medida foi
informada aos prefeitos do Amazonas pelo líder do Governo, Eduardo Braga (Roque
Sá/Agência Tempo)
O Brasil tem um
déficit de 146 mil médicos. A proporção de 3,5 médicos por cada mil habitantes
é o número ideal segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A média
brasileira é de 1,8 médico, ficando a Região Norte abaixo desse patamar, com
0,9 profissional por cada grupo de 1.000 habitantes. O dado preocupante foi
revelado pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde
(Conass) e secretário de Saúde do Estado do Amazonas, Wilson Alecrim.
“Nós temos que
criar uma medida alternativa para que tenhamos os médicos necessários para a
ocupação dos postos que estão vagos”, disse Alecrim. Para ele, não há como
esperar que as 192 faculdades de medicina do País formem os médicos e os lancem
no mercado de trabalho até porque metade delas ainda está em processo de
formação, um período de nove anos (seis de graduação e mais três de
especialização). “Não podemos penalizar as populações que sofrem com a ausência
de médicos por conta de questões corporativistas”, criticou o presidente do
Conass.
São essas
alternativas para enfrentar os sindicatos dos médicos e o próprio Conselho
Federal de Medicina (CRM) que o Governo Federal está preparando medidas para
levar médicos ao interior do Brasil e às periferias das grandes cidades. O
Ministério da Saúde criou o Programa de Valorização da Atenção Básica de Saúde
(Provab) que já distribuiu sete mil bolsas, no valor de R$ 8 mil cada uma, para
que os médicos possam atuar nas áreas mais carentes dos Estados e municípios.
Na reunião com 35
dos 62 prefeitos do Estado do Amazonas, no último dia 29 de janeiro, em
Brasília, o líder do Governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), anunciou que a
presidente Dilma Rousseff vai editar uma medida provisória, ainda no primeiro
semestre de 2012, permitindo que médicos estrangeiros trabalhem legalmente no
interior do País.
“A ideia é expedir
uma autorização do CRM provisória, válida para um período de dois anos, desde
que seja para trabalhar em regiões isoladas do Brasil. Serão convidados a vir
ao Brasil, médicos de países em crise econômica, como Portugal e Espanha, que
não terão problema de comunicação com o nosso povo por conta do idioma. Da
mesma forma, podemos atrair médicos cubanos, peruanos, bolivianos, enfim,
profissionais que inclusive já atuam no interior do Amazonas, mas de forma
irregular”, informou o senador Eduardo Braga.
Reserva de mercado
Na opinião do
líder do Governo, a medida deve enfrentar certa rejeição do Conselho Federal de
Medicina. “É natural que a classe médica brasileira relute contra o assunto,
pois ela deve lutar pela reserva de mercado. Mas os profissionais de saúde
precisam entender que, pelo menos nos próximos 15 anos, o Brasil não conseguirá
formar médicos em quantidade suficiente para atender toda a nossa população,
principalmente as comunidades mais isoladas do País”, declarou o parlamentar.
Porque
não atuar em Brasília e atender os deputados, senadores, ministros, a
presidente e seus parentes?